Podemos dizer que cada pessoa é, em alguma medida, um futurólogo.
Ninguém decide nada hoje se não tiver algum tipo de previsão futura no curto, médio e longo prazo sobre o amanhã.
Podemos dizer, assim, que há algum tipo de qualidade de futurologia em qualquer decisão pessoal ou organizacional.
O problema que temos com o futuro, assim, é da qualidade da futurologia empregada.
Uma futurologia de baixa qualidade significa decisões de baixa qualidade.
De maneira geral, os métodos de previsão de futuro, principalmente no Brasil, são pouco científicos e de baixa qualidade.
Podemos dizer que o Brasil prefere mais videntes do que futurólogos.
Videntes não usam métodos científicos, o que já se exige de um futurólogo.
Não, um método científico não é aquele feito em lugar específico, como nas universidades, apenas por cientistas.
Método científico é prática, que pode ser utilizada por qualquer pessoa ou organização, a partir de algumas premissas.
Método científico é trabalho permanente da reflexão sobre a emoção, a partir de algum problema.
Método científico é testar soluções para problemas e, a partir dos resultados, se aprimorar o método.
Podemos dizer, assim, que a vidência, jogo de Búzios, tarô são métodos de futurologia não científicos, baseados em emoções com baixa taxa der reflexão.
E que se pode trabalhar com métodos de futurologia mais científicos, que serão aplicados e testados na prática, a partir dos resultados.
Uma método de futurologia de melhor qualidade tem taxa mais alta de acerto e vice-versa.