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O ser humano precisará sempre de verdades melhores. Podemos mudar como produzimos verdade, mas não podemos eliminar a necessidade de produzir verdades melhores.

Verdades passam por algum tipo de processos de validação para que possam ajudar no processo de tomada de decisões.

Os processos de validação da verdade são fortemente influenciados pelas mídias de plantão.

Não produzimos verdades no vazio, mas imersos em tecnologias de trocas.

Quando mudamos as tecnologias de trocas passamos a poder validar a verdade de novas formas, com mais eficácia do que anteriormente.

Este é o grande salto disruptivo para todos os que vivem de produzir verdades 2.0, desde as instituições científicas, até as produtoras de conteúdo, como noticiários.

  • A verdade 2.0, baseada na oralidade e escrita, era feita por gestores da verdade, que recebiam dados, avaliavam, criavam critérios, editavam e publicavam o que consideravam verdades melhores em seus respectivos canais, desde revistas científicas, até o Jornal Nacional;
  • A verdade 3.0 será baseada além da oralidade e escrita pela linguagem dos cliques. Será feita por curadores da verdade, que vão organizar grandes plataformas em que pessoas de todos os tipos vão ajudar a produzir as melhores verdades, desde verdades científicas aos noticiários.

Hoje, vivemos o momento de passagem, pois não estamos ainda com projetos consolidados da produção da verdade 3.0 e a verdade 2.0 já entrou em crise.

Momento apenas de passagem.

Quando leio sobre o futuro do jornalismo e da ciência, em que os antigos players vão ainda ter espaço, pois conseguem “ser os autenticadores da verdade” chega a me dar sono.

O que teremos é o fim dos gestores para os curadores de verdades e isso é uma mudança disruptiva.

Sim, se poderá ter colunistas, repórteres, editores, tudo que temos hoje, porém, terão que ser o tempo todo validados pelas diversas plataformas participativas para todo tipo de gosto, assunto, vontade e personalização.

Os atuais gestores da verdade darão lugar a curadores da verdade, que terão a missão de garantir que a vontade que vem de baixo para cima e do lado para o lado seja respeitada.

É outro modelo.

 

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