A crise do fosso acadêmico se explica pelo desempoderamento de mídia.
Organizações precisaram lidar com aumento de complexidade demográfica e, aos poucos, aumentaram, por necessidade, a verticalização da hierarquia.
Reduziram a capacidade de dialogar com a sociedade. E passaram de solução a problema.
O cidadão não é mais cliente da produção científica.
O pesquisador acadêmico estatal brasileiro faz, na maior parte das vezes, da sua curiosidade o seu cliente bancada pelo cidadão.
No fundo, é uma espécie de mesada de papai e mamãe para que o filhinho, que não saiu de casa, se distraia com o que gosta sem nenhum tipo de retorno para quem o financia.