Ninguém inova ou muda se não conseguir olhar para a próprio pensamento.
É impossível mudar se a identidade está colada na mentalidade.
Em sala de aula, a maior parte de meus alunos chega com este problema.
Promovo um módulo que dura quatro horas, no qual discutimos, via exercício, a diferença entre realidade e percepção.
Ou, com mais aprofundamento identidade versus mentalidade.
Há duas conclusões.
Primeiro, que o atual modelo de ensino não educa para mudança, mas para repetição.
Segundo, que a concentração de mídia, pré-Internet favorecia este transtorno.
Num mundo com velocidade de inovação maior, vamos precisar mais e mais de um mindset mais líquido. Mais mutante.
Quebrar este transtorno cognitivo-afetivo é o primeiro passo para mudar, inovar é empreender.