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A sociedade humana é regulada pelos canais de mídia, que determinam a topologia das troca entre as pessoas.

Sem mídia, que permita o conhecimento pessoas não confiam em outras pessoas.

Saímos das pequenas cidades, nas quais havia conhecimento mútuo e taxa de confiança maior.

Para grandes cidades, em que precisamos de organizações maiores para que pudéssemos trocar e confiar.

O aumento demográfico e a concentração de mídia moldaram profundamente o século passado. E reduziram a taxa de confiança horizontal, ampliando muito a vertical.

Havia limite tecnológico para que desconhecidos pudessem fazer negócios, tanto na comunicação, quanto na administração.

As novas Comunidades de Consumo 3.0 (como o Bitcoin e o Uber) permitem que haja um aumento radical da taxa de troca entre desconhecidos.

Não é por que as pessoas passaram a confiar mais na outra, observe bem.

O que acontece é que se montou:

Novos canais de trocas de informação –  novas tecnologias, que empoderaram de mídia cada cidadão;

Novos canais de trocas de serviços e produtos –  novas tecnologias, que permitem que se tenha, pela ordem: geração de Karma Digital (rastros voluntários e involuntários).

Tal aparato aumentou radicalmente a taxa de confiança horizontal, permitindo a explosão de trocas entre desconhecidos.

A interação horizontal entre desconhecidos por causa das novas tecnologias, começando pela informação e depois pelos produtos e serviços é a grande novidade da nova civilização 3.0.

É ela que está tornando as antigas organizações obsoletas e abrindo um campo enorme para os empreendedores disruptivos.

É isso, que dizes?

 

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