Muito se fala em pensar fora da caixa.
Mas quando falamos sobre caixa estamos falando de mentalidade? É possível pensar fora da mentalidade?
Bem, primeiro é preciso pensar o que seria mentalidade, vejamos um senso comum:
conjunto de manifestações de ordem mental (crenças, maneira de pensar, disposições psíquicas e morais), que caracterizam uma coletividade, uma classe de pessoas ou um indivíduo; mente, personalidade.
Quando falamos em mentalidade, praticamente estamos falando de personalidade. E há uma confusão entre os dois conceitos. Talvez não seja possível pensar de fora da personalidade, mas seja possível separar a mentalidade da personalidade!
O problema é que geralmente vivemos a junção entre personalidade e mentalidade, que é extremamente tóxico quando estamos falando de inovar, criar.
A mentalidade é algo construído, que atinge estados mais sólidos ou líquidos. E a personalidade podemos dizer que é algo mais profundo e estruturado.
Vejamos:
- Uma pessoa dogmática, por exemplo, podemos dizer tem mentalidade sólida, que é praticamente igual à sua identidade. Há mistura.
- Uma pessoa menos dogmática podemos dizer tem mentalidade mais líquida, pois consegue separar identidade da mentalidade.
Assim, quando falamos que vamos tentar pensar fora da caixa nos remete a olhar a nossa mentalidade de fora, percebendo-a como algo líquido, passível de mudança.
Estes temas têm me inquietado e serão objeto de debate e reflexão no meu curso online de junho de 2017, que visa melhorar a capacidade de pensar de forma inovadora, estratégica e futurista sobre os problemas.
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