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Vivemos hoje mudanças que irão alterar a forma como as organizações funcionam nas próximas décadas. Não será como antes!

Eis os 7 desafios para o profissional de RH 3.0:

  1. Não ter medo do futuro;
  2. Compreender a Revolução Civilizacional em toda a sua dimensão;
  3. Conseguir criar mentalidade bimodal;
  4. Se preparar para operar em empresas uberizadas;
  5. Compreender o conceito de lideranças contextuais;
  6. Se capacitar para programar robôs, baseados em inteligências artificiais;
  7. Sair do conceito de gestor para o de curador de pessoas.

Detalhemos:

Não ter medo do futuro.

Passamos com a chegada do Digital de futuro certo para incerto. Há mudanças profundas na sociedade, que modificam diversos paradigmas e mentalidades do milênio passado.

Isso causa receio e ansiedade. Há diversos riscos e oportunidades pela frente. É preciso entender para agir!

Quanto mais eficaz for o cenário escolhido, mais se aumentará a chance de aproveitar as oportunidades e reduzir os riscos.

Invista: autores que conseguem explicar o cenário de forma mais plausível, baseado em fatos históricos e dados mais consistentes;

Evite: autores que apostam muito em recursos visuais, mas que são rasos e vazios nos recursos históricos e dados mais consistentes.

Compreenda bem a Revolução Civilizacional

A grande diferença para um profissional de RH 3.0 para os demais é compreender a fundo a atual Revolução Civilizacional. É preciso entender as causas: aumento demográfico radical, que gera demanda por mudanças radicais.

Que modifica a forma como nos relacionamos e altera o modelo de administração, através de nova forma de controle de pessoas e processos.

Invista:  em estudos filosóficos e teóricos mais consistentes, de longo prazo e de tendências culturais. Principalmente, em comparações históricas.

Evite: estudos de curto prazo, baseado apenas em tendências tecnológicas.

Tenha mentalidade bimodal

Vivemos dois modelos de administração distintos: os pré-digitais, que chamamos de gestão, na qual há coordenadores de processos e de pessoas. E os pós-digitais,  que chamamos de curadoria, na qual há curadores de processos e pessoas, que usam inteligência artificial e auto-gerenciamento, através de fiscalização participativa.

É preciso compreender que há dois mundos em paralelo completamente distintos. É preciso criar uma mentalidade bimodal para poder operar nestes dois ambientes.

Invista:  em observar projetos que geram áreas novas e diferentes nas empresas, que já apontam para a criação do bimodal, no qual se pode criar inovação disruptiva.

Evite: acreditar que inovação incremental conseguirá chegar as mudanças atuais do mercado.

Prepare-se para operar em empresas uberizadas.

Podemos perceber a Curadoria nos Ubers, por exemplo, que são Comunidades de Consumo, nas quais não há gerentes e nem a responsabilidade pela coordenação de produtos es serviços.

O trabalho de pessoas nestes novos ambientes é completamente diferente do atual.

Invista:  no estudo de como as novas organizações uberizadas estão resolvendo o problema de recursos humanos, através do autoaprendizado ou do aprendizado participativo;

Evite: acreditar que o atual modelo das organizações vai sobreviver no tempo.

Compreenda o conceito de lideranças contextuais

As lideranças nesse novo mundo não serão mais tão estáticas, baseadas em posições alcançadas, mas um processo permanente de avaliação, de baixo para cima, do lado para os lados.

Entramos no mundo das lideranças contextuais. Você é aquilo que consegue produzir e atender a cadas momento.

É um modelo completamente novo.

Invista:  na nova maneira de se criar reputação digital, através de estrelas. Estude como isso permite que milhares de consumidores e colaboradores resolvem o problema de coordenação de processos e pessoas.

Evite: acreditar que as atuais lideranças continuarão a operar da mesma maneira.

Capacite-se para programar robôs do RH

Diversas formas de controle não serão mais feito por gerentes, mas por robôs de RH que cuidarão para que os processos ocorram da forma mais eficaz possível.

Assim, é preciso estar preparado para programar robôs para que funcionem a contento.

Invista:  no estudo de inteligência artificial, machine learning voltadas para o RH e tudo que permita que decisões sejam tomadas por robôs diante de grande volume de dados;

Evite: acreditar que o atual modelo do RH cuidando diretamente das pessoas terá futuro.

Assuma: da gestão para a curadoria de pessoas

A ideia de que profissionais de RH no futuro cuidarão das pessoas como fazem hoje é irreal. As pessoas terão vida muito mais independente, haverá forte redução da relação patrão-empregado.

Nas comunidades de consumo está bem quem é bem avaliado. E o papel do RH 3.0 é fazer com que todas as pessoas possam auto-aprender a ser bem avaliadas o tempo todo.

Invista:  no estudo de como as novas organizações uberizadas estão gerenciando as comunidades de consumo;

Evite: acreditar que o futuro continuará certo.

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