Hoje, é um dia importante aqui para este blog.
Durante 11 anos persegui implacavelmente responder a algumas perguntas encadeadas:
O que é a Revolução Digital? Quais são as causas e prováveis consequências? E o que podemos fazer parar reduzir riscos e aumentar oportunidades?
Ao longo desse tempo, ministrei centenas de cursos, palestras e escrevi três livros impressos para livrarias e dezenas de e-books para consumo digital.
Fiz um diagnóstico completo e cheguei a uma metodologia, que é a da Inovação 3.0.
Sinto-me hoje como um engenheiro que faz cálculos durantes anos de que determinada ponte vai cair e defende a construção de um pilar no vão central.
Ele apresenta os resultados, muitos analisam os cálculos, elogiam consistência, mas dizem que não há ainda condições sociais, políticas, econômicas, culturais, religiosas, transcendentais de fazer o pilar.
Ninguém questiona os cálculos, apenas que não chegou a hora de colocar o pilar, mesmo com o risco da ponte cair.
Aprendi que o ser humano não é lógico como imaginamos. Ou como os engenheiros imaginam. Há em mim, sim, um engenheiro enrustido.
Percebo hoje que mais importante do que ter chegado às minhas conclusões, foi toda a metodologia dos cálculos que fiz, dos workshop que criei, das palestras que desenvolvi.
O mercado hoje não é comprador do diagnóstico, mas talvez seja desse cálculo do futuro, de tentar vê-lo com menos medo, receio.
Há hoje forte demanda de enxergar o futuro com mais racionalidade. É essa a minha nova missão nos próximos anos.
Vou ser um Especialista de Futuro!
Mudo, assim, o foco dos meus estudos e dos meus serviços a serem oferecidos ao mercado.
Subo um degrau e passo a ter as seguintes perguntas encadeadas para os próximos anos:
O que é o Futuro? Por que temos tanto medo dele? E o que podemos fazer para aumentar a previsibilidade, reduzindo riscos e aumentando oportunidades?
Tal mudança me permite voltar ao mercado com outra pegada.
De fato, não é um rompimento, mas uma continuidade, pois não acredito em Especialistas de Futuro que não tenham passado por um estudo profundo do Digital.
E nem sem um estudo da história.
Não irei mais, como agora, defender a construção de uma viga e apresentar meus cálculos, mas, basicamente, vou tentar:
- Reduzir o medo que se tem do futuro;
- Ajudar pessoas a reduzir o medo;
- Desenvolver métodos para aumentar a previsibilidade;
- Formar novos analistas de futuro nestes métodos;
- Criar cursos de formação de analistas de futuro;
- Criar laboratórios de futuro na sociedade brasileira;
- E auxiliar os atuais analistas de futuro com estes métodos.
Acredito que todas as pessoas têm uma equação complexa a resolver em suas vidas.
Felicidade + dinheiro = vida.
Não adianta ganhar dinheiro sem felicidade. E não adianta ter felicidade sem dinheiro.
A minha felicidade está em:
- Estudar problemas complexos e abstratos;
- Sintetizar estas descobertas para as pessoas;
- Capacitar pessoas nestas descobertas;
- Debater com elas as dificuldades;
- Aperfeiçoar as conclusões, a partir dos debates;
- Ajudar, assim, a sociedade a lidar com estes problemas mais complexos e abstratos.
O Futuro se encaixa perfeitamente nesse desafio.
Já tive a chance de ganhar dinheiro sem felicidade.
E também já cheguei a felicidade sem dinheiro.
Vou ser, talvez, o primeiro Especialista de Futuro no Brasil, com este nome. Já fui primeiro muita coisa várias vezes antes, desde que comecei a trabalhar e ganhar dinheiro na Internet, em 1993.
Terei como missão de vida, a partir daqui, a reversão de um quadro que me parece bizarro no país:
Por que temos tanto historiador e não temos quase nenhum “futurador”?
É isso, que dizes?