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Dentro das minhas pesquisas, percebi que o ser humano vive ciclos macro-históricos numa relação entre:

  • Ambiente de Comunicação;
  • Ambiente de Administração;
  • Patamar de Complexidade Demográfica.

De tempos em tempos, precisamos promover Revoluções Civilizacionais para equilibrar demandas e ofertas.

As demandas ficam cada vez mais complexas e forçam que as ofertas acompanhem.

Quando temos Revoluções Civilizacionais elas atingem algumas regiões do planeta, que promovem autonomia de pensamento. E estabelecem sociedade com mais liberdade de comunicação e decisão.

E em outras regiões menos maduras, com o avanço produtivo, que permite o aumento da população, mas não se estabelece o mesmo grau de autonomia de pensamento.

Podemos dizer, assim que quando temos em determinada sociedade:

  • Aumento Demográfico;
  • E baixa autonomia de pensamento.

Por tendência, caminhamos para a centralização da comunicação e das decisões. E, portanto, projetos de estado tendem à religiões metodológicas (ver mais sobre isso aqui).

Sejam religiões assumidamente religiosas, como é o caso do califado islâmico ou bolivariana, espécie de religião disfarçada de projeto político.

Ou populismo puro e simples, que é uma espécie de religião em torno de uma figura carismática, que também teria algo de sagrado.

O centro passa a ter um poder sagrado/divino sobre as pessoas, que perdem a capacidade individual de decidir com mais lógica e baseado na experiência.

Podemos dizer que o retorno das religiões metodológicas no Século XXI, a saber:

  • A proposta do califado islâmico – da criação de sociedades baseadas no Alcorão;
  • A proposta do bolivarianismo – da criação de sociedades baseadas em Marx.

Vejamos como o processo ocorre na Macro-História:

Este é o DNA do Ciclo, que se inicia sempre com aumentos demográficos, que esbarram nos limites da comunicação e da administração que precisam ser vencidos com nova Tecnocultura.

Se colocarmos o processo na Macro-História teríamos algo assim:

Em que nas sociedades mais madura, haverá esse tipo de mudança e que influenciará todas as outras, conforme o mundo do Sapiens vai ficando mais e mais interconectado e dependente.

Cria-se nas regiões menos maduras, um bolsão de baixa autonomia, que promove, por tendência, à adesão à religiões metodológicas, que acaba por transbordar para todo o mundo.

Note, porém, a diferença do atual século para o passado.

No século passado, tivemos movimentos centralizadores nos países mais maduros. Neste século, estes movimentos vêm das regiões menos maduras para as mais maduras.

Criando pressão e tensões.

É isso, que dizes?

One Response to “A volta das religiões metodológicas”

  1. […] As duas áreas da uberização: inteligência artificial e reputação digital A volta das religiões metodológicas […]

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