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Muita gente tenta entender o futuro Digital, a partir das lunetas equivocadas.

É comum em palestras a avaliação geracional.

O alfabeto é extenso: geração X, Y, Z.

Ou caminha-se para a economia.

“Agora estamos saindo da égide da Revolução Industrial, a escola da revolução industrial .”

Muitos pegam carona no estudo das redes, comunicação, informação, conhecimento.

Se fosse um jogo de batalha naval os cenaristas de plantão iam ter como resposta: água, água, água e água!

Por quê?

A base para um cenário bem feito é iniciar pelo estudo das forças em movimento.

Analisar as forças principais e quais são aquelas que têm mais possibilidade de sair de uma influência baixa para uma maior.

O cenarista analisa forças que estão com o com tendência de alta e aquelas que estão com tendência de queda!

O problema principal de um cenarista é não entender o papel da filosofia no seu trabalho.

A filosofia, apesar do preconceito que existe sobre ela pelos cenaristas, nada mais é do que o estudo da essência das forças.

 Um cenarista deve se perguntar sempre se existe alguma força no cenário que está sendo sub-avaliada ou super-avaliada.

De maneira geral, os cenaristas mais imaturos de deixam levar pelo senso comum sobre as forças. Um mais experimente vai recorrer à filosofia/teoria para reavaliar as forças que podem estar subavaliadas.

No caso do Digital, por exemplo, podemos analisar:

  • tecnologias de maneira geral são consideradas neutras – erro;
  • tecnologias cognitivas são completamente ignoradas pelos cenaristas.

O que ocorre ao se fazer o cálculo do futuro diante da Revolução Digital?

Damos valores próximos a zero para estas forças, que têm, se fizermos uma reavaliação filosófica-teórica na história o poder até de mudar o modelo de administração da sociedade.

É por isso que erramos feio ao projetar o futuro.

Forças emergentes continuam pessimamente pontuadas e continuam a exercer a sua influência, a despeito das fórmulas dos cenaristas.

Resultado?

Erro em cima de erro!

É isso, que dizes?

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