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O Sapiens vive sempre em  bolhas civilizacionais.

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Lugares, pessoas, tempos.

Porém, as bolhas estão dentro de uma bolha maior.

E a bolha maior é formada pelo aparato de mídia que temos, que definem as fronteiras do que podemos e do que não podemos fazer.

Entre os humanos há tecnologias cognitivas invisíveis que definem falsas paredes, que são derrubadas com a chegada de novo aparato de mídia.

Assim, temos a falsa ilusão de que somos o que somos. De que a sociedade é o que é, pois vivemos numa bolha civilizacional nos limites das tecnologias cognitivas que temos disponível.

Quando se rompe essa tecno bolha cognitiva, percebemos que muito do que não podíamos fazer não era por limitação humana, mas por falta de tecnologias.

A espécie entra em crise entre o que não se podia fazer e o que se pode agora. Os velhos hábitos na maneira de pensar e agir passam a ser a barreira e não mais a possibilidade concreta.

Saímos dos limites técnicos para o filosófico.

Hoje, nosso problema não é mais o que não podemos fazer, mas a capacidade de deixar de fazer do jeito que estávamos acostumados.

Todo o movimento de mudança que teremos pela frente é superar o modelo mental do século passado, com as tecno-limitações que tínhamos.

E avançar no que podemos fazer agora.

É isso, que dizes?

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