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A base de toda filosofia, teoria e metodologia depende de como analisamos a natureza humana.

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Muitos dirão que não existe natureza humana, ou que ela é sólida como uma pedra, ou líquida como água.

Porém, o debate sobre natureza humana é o ponto de partida de qualquer conhecimento individual ou coletivo.

Muitos dirão que há temas em que a natureza humana não entra e eu afirmo que não, pois qualquer conhecimento é do humano para o humano.

Do humano que pensa e faz, ou só pensa, para o humano que faz.

Dependendo de como avaliamos a natureza humana, teremos posições filosóficas, teóricas e metodológicas completamente distintas.

Para um cenarista, é fundamental modular bem os limites do que podemos chamar de natureza humana.

Para evitar a arrogância, de definir uma natureza humana da sua própria cabeça (mesmo que diga que não exista) o cenarista recorre à história.

A história é o fio terra para que possamos definir a natureza humana de forma mais consistente e menos arrogante.

Se o ser humano não fez determinadas coisas no passado por que fará agora?

Novos cenários podem permitir novas facetas humanas? Podemo. Mas é preciso analisar se é um novo cenário realmente, ou é algo repetido que o cenarista simplesmente não percebe a repetição?

E se é totalmente novo, algo raro em tantos milhares de anos, como a antiga natureza humana vai reagir?

Na minha opinião, o que pode haver de realmente novo são mudanças tecnológicas que podem afetar a estrutura genética humana, tal como nos alimentarmos de sol, ou termos pessoas que já nascem sem poder se reproduzir, por exemplo.

É isso, que dizes?

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