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Existem muitas ciências por aí tentando explicar o presente e projetar o futuro. Uma delas é a Ciência das Redes.

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Porém, rede é solução e não problema.

Você pode me perguntar.

Não se pode estudar partes de um problema, tal como informação, comunicação, redes, de forma isolada?

Sim, se pode, mas depende muito da época. Em fases incrementais da humanidade, é mais fácil ir por este caminho, mas não em momentos de ruptura.

Revoluções Cognitivas são os fenômenos mais disruptivos do Sapiens. Nestes momentos há uma expansão da Tecnocultura que não ocorre em nenhum outro momento da macro-história humana.

Assim, quando temos momentos disruptivos como o atual, precisamos nos voltar para o ser humano e a sua macro história.

É uma exigência fundamental a volta à filosofia, a pergunta básica do “Quem somos?“.

Revoluções Cognitivas provocam crises filosóficas profundas, pois o Sapiens entra em processo radical de mudança.

E quanto tudo parece mudar, é preciso que coloquemos algumas âncoras para que possamos saber o que provavelmente vai se alterar. E o que não vai.

Como saber o que não vai?

Olhando para o passado, para os limites que nossos antepassados tiveram,  que tentaram fazer e não conseguiram e o que conseguiram.

Assim, temos uma visão mais clara do Sapiens e nos permite seguir adiante.

Nestes momentos de ruptura, incluindo filosófica, se sugere o estudo do Sapiens, do humano, sua releitura.

Qualquer tentativa de estudar a parte tenderá a ser estrada com mais nevoeiro e tenderá a projetar algo que não é da tradição histórica humana.

A Ciência das Redes, como várias outras, comete esse pecado teórico. No momento de tão profunda ruptura, opta por não partir do Sapiens.

É preciso recomeçar do alto: da filosofia, voltando a teoria e depois a metodologia, tendo como ponto central os campos que estudam o Sapiens em si.

Por isso, a Antropologia cabe bem nestas horas.

O estudo do humano na história e suas rupturas tecnológicas cognitivas (que é o fenômeno principal da hora), permite ver de forma mais eficaz.

É o meu palpite.

É isso, que dizes?

 

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