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Podemos dizer que a Civilização 2.0 durou 70 mil anos, do surgimento da Linguagem da Palavra Oral até a chegada dos Cliques.

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Toda a estrutura cultural, social, organizacional da sociedade foi marcada pela Palavra (Oral ou Escrita).

Palavras são baseadas em ruídos, que precisam ser codificados por um Sapiens para que se possa tomar decisões.

As espécies que se utilizam de ruídos como Linguagem Hegemônica precisam de um modelo hierárquicos para se organizar.

Há a demanda por um líder-alfa que entende os ruídos e decide o que é melhor para o grupo.

Podemos dizer, assim, que a Civilização 2.0 foi marcada pela Linguagem Hegemônica da Palavra, que era baseada em ruídos, seja oral ou escrito (manuscrito ou impresso).

E que o Modelo de Administração do Sapiens nesse período era fundamentalmente hierárquico, similar a todas as espécies, principalmente os mamíferos, que precisam de um líder-alfa interpretador de ruídos.

O problema do Sapiens é que, por sermos uma Tecnoespécie, vivemos sob a égide da Complexidade Demográfica Progressiva e o que era funcional ontem deixa de ser funcional amanhã.

As linguagens humanas, isso é incrível, como a própria cultura ficam obsoletas, pois foram concebidas para uma complexidade bem menor.

O ser humano precisa reinventar as tecnologias, as linguagens hegemônicas, todo o modelo de administrativo quando está diante de nova complexidade.

A Civilização 2.0, que tem um ótimo serviço prestado, que nos legou uma espécie de 7 bilhões agora dará lugar a uma nova, mais adaptada para esse novo patamar de complexidade.

Muitos poderão dizer que uma Civilização nunca termina, pois ainda estará presente por milênios. Isso é fato. Porém, o que podemos dizer é que nas ilhas mais inovadoras da sociedade surgirão um novo tipo de Sapiens.

Uma nova forma de pensar e agir diante do mundo, que por conseguir uma relação de custo/benefício melhor diante dos problemas, acabarão, ao longo do tempo, influenciando de alguma forma todo o resto.

Seja por quem vai aderir, seja por quem vai lutar contra a novidade.

É isso, que dizes?

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