Toda vez que o ser humano aumenta a população precisa descentralizar a administração.
Foi o que aprendi na história.
Descentralizar a administração implica basicamente aumentar o poder das pontas sobre o centro.
Desde a criação das propriedades privadas, da passagem da escravidão para o emprego, da criação das empresas privadas ao invés de apenas estatais, que temos vindo descentralizando poderes para lidar com a complexidade.
A descentralização permite que cada um cuide de espaço menor e particular, facilitando que o conjunto complexo seja melhor administrado.
Em outras palavras, aumento de complexidade demográfica é combatido na história, quando temos mídia descentralizadoras que permitam isso, com descentralização e pulverização das decisões.
Quanto mais tiver gente no mundo, mais teremos que apostar na ordem espontânea e menos na ordem planificada.
A ideia de Educação Estatal esbarra justamente no problema da quantidade. Um volume muito grande de escolas a serem administradas nos obriga a massificação.
O Estado não consegue particularizar e deixar autônomo o processo educativo e tende à massificação.
Materiais didáticos terão que ser produzidos em série, aos milhares ou milhões. Os professores terão que ser meros reprodutores.
Há aí, independente, o problema ideológico, o problema administrativo.
A melhor saída para o problema é a descentralização e a pulverização. Cada pessoa passa a cuidar mais de escolas de forma isolada.
O estado deixa de ser o administrador das mesmas.
Pode ser cooperativas, privadas, religiosas, corporativas, o que seja, mas o Estado deixa de ser o administrador das mesmas, tanto na administração, na forma, como no conteúdo.
A função do estado passa a ser de articulador de qualidade, através da promoção de melhores práticas, da promoção de seminários, congressos para que se troque experiências.
Deixa de ser gestor e passa indutor.
A descentralização promoverá as experiências múltiplas e a inovação.
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