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“Sei lá, sei lá, a vida tem sempre razão.” – Toquinho;

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O que é a verdade?

Tal pergunta faz parte de um ramo da filosofia, a epistemologia.

Existe uma verdade, várias verdades, cada um tem a sua verdade?

É possível o ser humano conhecer, de fato, a verdade?

Muitas vezes trocamos a palavra verdade por realidade.

Eu prefiro chamar de vida.

Temos nossa identidade, a percepção e a vida, como vemos abaixo:

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E estas três instâncias estabelecem um jogo da verdade e da mentira.

Podemos imaginar a vida do jeito que quisermos, nos imaginar da forma que quisermos, mas há lá fora a vida, nos baliza até onde o que estamos imaginando é aceito.

As nossas premissas têm que se encaixar na vida de alguma forma. Quando isso não acontece, a vida está mandando você voltar para o laboratório e rever a sua percepção ou até mesmo a sua identidade.

A vida tem sempre razão, pois ela tem as suas regras dinâmicas, que nos permitem analisar o quanto a nossa percepção e identidade podem estar equivocadas.

Obviamente, que não existe  regra da vida absoluta, mas várias regras e é preciso testar nossa percepção de várias maneiras, em vários lugares, com várias pessoas para saber se é algo conjuntural ou estrutural da vida.

A vida tem algumas regras básicas e procura, a saber:

  • sobreviver;
  • melhoria contínua;
  • e se reproduzir.

Todas as ações humanas que nos levarem para esses parâmetros serão mais aceitas e vice-versa.

Isso, entretanto, não pode ser medido no curto prazo.

Várias pessoas, grupos, países ou o próprio Sapiens podem em algum momento irem contra os princípios da vida, o que levará a uma crise existencial.

Uma crise existencial, seja de uma pessoa ou grupo, é de que há uma dicotomia entre a identidade, a percepção e as regras da vida. Há algo que precisa ser reavaliado.

Pode-se sim, viver uma grande mentira temporária, que terá perna curta. Ninguém engana a vida por todo o tempo, o tempo todo.

Na verdade, sempre teremos mentiras, que passarão por um jogo entre estas três instâncias: identidade, percepção e vida.

Atos contrários às regras da vida não serão sustentáveis no tempo, pois o movimento em defesa das regras da básica da vida acabarão se impondo.udo que fizermos na direção das regras mutantes da vida terá mais aceitação e valor.

É isso, que dizes?

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