Vimos que o liberalismo não é uma ideologia, mas uma topologia.
A topologia de poder de uma sociedade é fortemente influenciada pelas Tecnologias Cognitivas disponíveis.
Mídias centralizadoras tornam a sociedade mais centralizada.
E o contrário.
Mídias descentralizadoras tornam a sociedade mais descentralizada.
Uma Revolução Cognitiva, assim, faz em décadas o que o movimento liberal faria em séculos.
Há, pela ordem:
- descentralização de ideias;
- que provoca descentralização de produtos e serviços;
- que aumenta a autonomia de decisão.
Antigos intermediadores perdem espaço para os novos reintermediadores liberais, que vão adotar o discurso e/ou a prática liberal para se expandir.
Podemos dizer, assim, que o liberalismo tem duas fases.
- a cultural, quando defende mudanças na cultura, dentro de eras cognitivas;
- e a tecnológica, quando estamos diante da chegada de novas tecnologias cognitivas descentralizadoras.
E mais:
- No movimento cultural, temos o micro-movimento liberal;
- E na tecnológica, o macro movimento liberal.
É o que estamos vivendo agora.
[…] Mentirotômetro: o caçador de mentiras Por que revoluções cognitivas geram surtos liberais? […]