A macrocrise de Corporativismo Tóxico das Organizações 2.0
Problemas são à base das demandas humanas.
Viver causa problema que precisam ser minimizados ou superados, conforme cada caso.
Toda a organização que é criada pela sociedade vem para solucionar problemas da sociedade.
Quanto mais ela é ágil nessa missão, mais valiosa será e vice-versa.
O grande problema é que cada organização é formada por pessoas que também têm problemas a serem resolvidos.
E, com o tempo, os problemas internos das organizações PODEM se tornar mais relevantes do que os externos.
Nestes momentos, vivemos o que podemos chamar de Corporativismo Tóxico. O corporativismo é algo que podemos colocar sempre na equação social.
Tal tendência tende a ser contida pela pressão externa, que o mantém mais equilibrado.
Porém, em determinado momento nos quais a sociedade perde o controle das organizações, o Corporativismo Tóxico se torna cada vez mais agudo e por isso podemos chamar de tóxico.
Tóxico, pois a organização que foi criada para resolver problemas se exclui dessa responsabilidade e passa a ser não uma solução mais um problema para a sociedade.
Existem várias causas para o aumento do Corporativismo Tóxico todas ligadas ao aumento de poder da própria organização ou de um conjunto delas.
Mudanças sociais, políticas e econômicas alteram essa taxa de corporativismo organizacional, incluindo o tóxico, já estudada por vários pensadores em várias áreas de conhecimento.
O que nos interesse aqui é o Corporativismo Tóxico provocado por limitações Tecnológicas.
Hoje, vivemos uma macrocrise provocada pelo aumento radical do Corporativismo Tóxico em todas as organizações 2.0. É uma das consequências mais danosas do fim de uma Era Cognitivo-Administrativa pela qual passamos.
Não é apenas uma, mas praticamente todas que praticam o Corporativismo Tóxico.
Motivo?
Aumento demográfico versus limitações do modelo cognitivo-administrativo, que levou as organizações a centralizar poder, ideias, inovação, produtos e serviços.
O Corporativismo Tóxico se torna endêmico, global e presente em todas as organizações sociais, sem exceção: partidos, academia, produtivas, escola, religiosas, etc.
Todas as organizações da sociedade tendem a dar maior prioridade a seus problemas interno do que aos externos.
Há incapacidade de pressão de fora para dentro por alguns motivos:
- falta de novas alternativas organizacionais sob outro modelo administrativo;
- baixa articulação entre pessoas, devido à concentração de ideias e inovação;
- baixa autonomia de pensamento de maneira geral.
A crise será percebida, porém dificilmente tratada com diagnóstico mais preciso, pois se procurará problemas nas organizações em si, mas não no Modelo Administrativo, que se tornou obsoleto por limites tecnológicos.
A saída para a crise é a implantação do novo Modelo Administrativo, que permite o surgimento de novas organizações, com capacidade de aumentar maior participação da sociedade nas decisões.
E conseguir superar a macrocrise de Corporativismo Tóxico que nos atinge.