As fronteiras da cultura são determinadas pelos limites tecnológicos
Pós-escrito do livro:
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Uma das reflexões mais difíceis de se fazer para entender o novo século é a relação da cultura com as tecnologias.
Temos a fantasia de que a cultura manda nas tecnologias, mas, na prática, a coisa não funciona exatamente assim.
A cultura é uma Tecnocultura.
E a Cultura vive sobre os limites tecnológicos que temos.
Se temos avião, em torno dessa possibilidade a sociedade vai se organizar.
Muitos ao criticar esse ponto de vista chamam a isso “determinismo tecnológico”. Sim, a tecnologia não determina como a cultura vai se organizar. E nem cada indivíduo.
Porém, a Tecnocultura pode fazer aquilo que os limites tecnológicos permitem. E é isso que nos dá a base para imaginar as mudanças que vão ocorrer daqui por diante.
Estamos cada vez mais tecnológicos, sempre fomos, mas a complexidade nos obriga mais e mais a criar órteses para poder resolver problemas.
O debate cultura-tecnologia se torna emergente!
A tecnologia ao ampliar os limites possíveis da cultura, permite que haja mudanças culturais, dependendo do tipo de tecnologia que surge.
Não é possível imaginar um Sapiens, mas um Tecnosapiens que vive dentro dos limites Tecnoculturais de cada época.