Vimos aqui que toda crise é a chegada de um limite de uma percepção, que gera uma ação, motivada por um dado interesse.
Quem é o gestor do processo é o gerador da crise.
E a crise do processo cria uma dada narrativa.
A narrativa é criada para justificar ações, pensamentos e interesses. Promete-se que tais ações vão resolver um dado problema.
Ou que não há outra forma melhor.
Assim, uma crise questiona uma dada narrativa.
Quanto mais antigo for os processo e quanto mais fechado for o ambiente para críticas e outras opções, mais a narrativa estará desgastada.
Uma narrativa desgastada só consegue se manter em ambientes fechados à novas ideias e iniciativas.
Uma narrativa desgastada precisa de conceitos frágeis, que possam ser utilizados de diferentes maneiras em diferentes contextos.
No fundo, vai se retirando a lógica dos processos e aumentando o aspecto emocional.
Convence-se mais pela emoção do que pela razão.
Há um reforço de autoridades diante de lideranças.
A liderança que tem autoridade trabalha com narrativas lógicas.
As autoridades que não tem liderança trabalha com a emoção.
O processo que leva à crise é o melhor processo pelo poder da autoridade e não pela liderança.
É isso, que dizes?