Desenvolvi mais o tema aqui.
Esta frase diz muito, do livro “O que é liberalismo”, de Donald Stewart Jr, que fiz o resumo aqui.
O problema é que estranhos não confiam um no outro.
E aí temos a ponte entre a Economia e a Antropologia Cognitiva.
Um sistema econômico é estruturado dentro de barreiras tecnológicas, que definem até onde estranhos ou desconhecidos podem se relacionar.
Houve um importante desenvolvimento do comércio entre desconhecidos, com a chegada da escrita e ainda mais do papel impresso.
Contratos puderam ser feitos, o que antes era de boca.
Toda vez que surge uma nova Tecnologia Cognitiva Descentralizadora, cria-se a possibilidade de ampliação de trocas de pessoas a distância.
- Uma barreira ecológica é quebrada por uma barreira tecnológica.
- Barreiras ecológicas definem hábitos e costumes.
- Hábitos e costumes consolidam a cultura.
Assim, quando barreiras ecológicas são rompidas novos hábitos e costumes passam a acontecer e há uma mudança de cultura de maneira geral na sociedade, em várias áreas, pois a comunicação é o epicentro da espécie.
Nos limites ecológicos de comunicação, temos as barreiras de trocas.
Ninguém faz negócio com quem ele não tem como se comunicar, antes de tudo.
E depois de se comunicar, confiar.
Assim, diante dessa barreira ecológica, criamos reintermediadores, que fazem a ponte entre os estranhos.