A procura da verdade é um exercício lógico, que deságua numa metodologia.
A lógica constrói metodologias.
E metodologias testam algo que parece mais lógico, na prática.
Assim, nada é lógico, sem ser testado.
Mas testar tem um custo.
Assim, nada mais lógico, do que um debate lógico, antes de se testar e gastar.
Quanto mais caro for o teste, mais deverá se investir na lógica para reduzir o risco.
O resultado do teste de uma dada metodologia, portanto, é o resultado de uma dada lógica.
Crises de pensamento, ao final de eras cognitivas, nos levam a reduzir o exercício lógico.
A sociedade vive um momento de falsa estabilidade, que gera ações sem lógica.
A lógica foi dominada pelo discurso hegemônico de baixa lógica.
A lógica deu lugar a metodologias ilógicas, que se perpetuam por vir do centro de poder.
E não pela qualidade de sua lógica.
É uma “ilogicidade” que se perpetua pela incapacidade da sociedade em debater a lógica.
Assim, há verdades mais verdadeiras.
São aquelas que tem uma lógica mais coerente, com metodologias mais precisas.
Que apostam no lado racional e lógico dos envolvidos.
E procura analisar os resultados de seus testes metodológicos, de forma mais transparente.
Revoluções Cognitivas demandam o retorno do estudo da lógica, pois cria-se um movimento de instabilidade (quebrando a falsa lógica) que exige mais e mais mudanças.
E é preciso, diante da multiplicidade de lógicas, discernir as que fazem mais sentido.
E isso nos leva ao investimento no diálogo, como ambiente propício para o debate da lógica.