Vejo gente que se diz anti-marxista, mas usa narrativas, conceitos e expressões cunhadas pela cosmovisão marxista.
Tenho dito que o conceito esquerda e direita só faz sentido dentro de uma visão marxista. Fora dela, não tem lógica.
Hoje, temos pessoas que defendem um centro de poder forte versus um centro de poder fraco e poder para as pontas.
Um liberal, na raiz do termo, defende as pontas fortes, todo o poder para o indivíduo, leia-se cidadão e consumidor.
Do outro lado, temos os mercantilistas e os marxistas, que se unem pelo centro forte. E até alguns conservadores, que se dizem anti-marxistas, mas não são liberais.
Ou seja, querem manter um centro forte, mas não marxista.
Expressões como Mercado versus Estado é uma falsa lógica, pois um liberal sabe que o Estado faz parte do Mercado e a tensão está entre organizações versus cidadão.
Outro conceito muito usado de foram equivocada é Organização Pública e Privada.
Falso, pois existem organizações estatais, gerenciadas pelo estado e privadas, gerenciadas por empresários.
Espera-se que as organizações sejam as mais públicas possíveis, sejam estatais, ou não, ou seja estejam para servir o cidadão da melhor forma possível e haja uma troca livre entre as partes.
Assim, um liberal tem que rejeitar a expressão serviço público, mas chamá-lo apenas de estatal, que na maioria das vezes tem uma baixa taxa de serviço ao público.
É isso, ficar atento é preciso, pois é nos conceitos, que formam uma narrativa, que se cria o embate cultura de ideias.
Se não houver um policiamento constante, está se reproduzindo conceitos que reforçam ideias que são contrárias completamente ao que uma dada pessoa pensa.
É isso, que dizes?