Toda mídia estabelece canais de comunicação na sociedade. E estes definem as possibilidades de transações comerciais.
- Ninguém negocia com quem não consegue se comunicar.
- E ninguém negocia em quem não pode confiar.
Uma das coisas mais importantes da atual Revolução Cognitiva digital é possibilitar a transação informacional e econômica entre desconhecidos, matando obsoletos intermediários e criando um novo ambiente de troca mais descentralizado.
- As mídias são o DNA social.
- As mídias são reguladas pelas tecnologias disponíveis, bem como o DNA social.
- As mídias estabelecem quem vai disseminar ideias na sociedade e quem vai recebê-las.
E cria-se uma limitação de relações entre pessoas desconhecidas.
Uma mídia social é um canal que une desconhecidos.
Os conhecidos usam a fala, a escrita.
As mídias de massa unem desconhecidos.
Uma Revolução Cognitiva quando chega ela quebra barrerias entre desconhecidos.A intermediação anterior entre desconhecidos, que era moderam por um conjunto de intermediadores, é quebrada.
E surge uma reintermediação que expande a capacidade da troca informacional e, posteriormente, de produtos entre desconhecidos.
A chegada do papel impresso, que foi uma mídia que descentralizou, permitiu que desconhecidos pudessem se conhecer, através dos livros, posteriormente com a massificação da alfabetização das cartas.
Há, assim, uma quebra de inviabilidade de desconhecido se relacionar com desconhecidos, criando uma possibilidade informacional e depois econômica de que novos modelos de negócios possam ser feitos.
É o caso de todos os novos modelos de negócio, tais como Mercado Livre, Estante Virtual, aplicativos de táxi.
Assim, o grande salto de uma Era Cognitiva para outra é a possibilidade que passamos a ter de nos relacionar de forma mais horizontal com outros desconhecidos.
Como isso é feito no mundo digital?
Essa regulação é feita, via algoritmos, que permitem a qualificação dos desconhecidos, que nos permitem saber quais desconhecidos são mais ou menos confiáveis.
Em termos econômicos isso tem um impacto profundo, pois uma barreira de negociação entre pessoas é superada.
Quando, por exemplo, eu compro de um produtor do interior de Minas, com mais confiança, estou estimulando uma descentralização de transações comerciais, que não era possível antes.
Ou alugo um apartamento de uma pessoa, sem corretor.
Isso faz com que novos negócios descentralizados possam acontecer, enfraquecendo o poder dos antigos intermediadores, que regulavam estras transações.
O mercado tanto informacional como econômico, assim, fica mais e mais centralizado por uma incapacidade tecnológica de desconhecidos negociarem com desconhecidos, o que nos leva a um novo boom econômico.
Isso é feito, via Plataformas Digitais Colaborativas, reguladas por algoritmos, que aumentam a taxa de confiança das transações. Sem elas, os riscos continuam os de antes da Revolução Cognitiva.
É isso, que dizes?