Resumo da ópera. As organizações tradicionais acreditam que podem impedir o mundo 3.0. Que ele é apenas algo passageiro, ou que não nos afetará. Ganha-se tempo. E não se vê que temos agora uma disputa por liderança. E que elas estão ficando para trás!
O Google, por exemplo, na área de mídia saiu na frente, tanto em texto como eu vídeo.
Hoje, concentra muito mais anúncios que todas as mídias tradicionais.
Tem o valor lá em cima e surgiu como um concorrente inesperado.
O Google saiu na frente e lidera a inovação em várias áreas do mundo.
A mídia tradicional fica tentando se reposicionar diante do novo cenário que o Google impôs a ela.
Mas não faz o seu dever de casa:
- – o que, de fato, ocorre?
- – o que e posso fazer?
- – como produzir inovação disruptiva?
- – e como implantar projetos de colaboração de massa?
Assim, o impasse que está colocando não é a meu ver, diante de uma Revolução Cognitiva, se vai ou não entrar, pois a massificação da nova mídia é massificada. O que se está discutindo é quem vai liderar esse processo e o espaço que cada organização tradicional terá no futuro depois que um novo líder assumir a frente do seu campo de atuação.
Tenho estudado o caso das prefeituras, por exemplo, onde existem projetos privados de participação de massa do cidadão (Colab), que várias prefeituras têm adotado, laboratórios de inovação fora do corpo tradicional e aplicativos independentes.
Assim, não se discute se haverá maior participação de massa nas cidades, mas quem fará essas atividades, a que custo, com que velocidade. E isso os gestores públicos não tem compreendido, pois acreditam que nada precisa ser feito.
E quando resolvem fazer não se baseiam em estratégias eficazes.
É isso, que dizes?