Vimos aqui o conceito de intermediação.
Quero falar agora da taxa de qualidade da intermediação.
A intermediação terá uma baixa qualidade quando ela tiver um alto custo e baixo benefício para quem a utiliza.
A intermediação, portanto, se constitui em uma organização que ganha o poder da sociedade para prestar algum serviço ou fazer algum produto.
Ela presta um serviço à sociedade.
O que tem que ser analisado para medir a qualidade da intermediação é o custo e a entrega do que ela se candidata a fazer.
Um bom intermediário é aquele que entrega com baixo custo e boa qualidade, ou um custo aceitável por quem adquire.
Temos uma baixa qualidade de intermediação quando:
- – a intermediação consegue “matar” a concorrência;
- – impede que haja novos players;
- – e, a partir desta posição, ou aumenta o custo ou reduz a qualidade.
Assim, a intermediação deixa de ser meritocrática, pois não se dá pela livre opção de seus usuárias, mas por imposição, pela força da falta de outras opções.
É uma intermediação sem autoridade pela atração, mas pela autoridade da imposição.
O que leva à sociedade a ter um custo alto para produtos e serviços e uma qualidade baixa de entrega.
Falarei mais sobre isso ao abordar a macro-crise da intermediação do século XX.