Temos diversos perfis em projeto de inovação, sendo um bem comum o cético.
Há taxas de ceticismo.
Um ceticismo elevado é o que posso chamar de ceticismo tóxico, que é uma incapacidade de acreditar em muita coisa.
O ceticismo tóxico leva a pessoa a uma certa paralisação, pois a pessoa não acredita em nada.
Temos, então:
- – o ceticismo tóxico passivo – não quer nada com nada;
- – o ceticismo tóxico militante – quer provar ao mundo que nada vai dar certo e começa realmente a atrapalhar projetos de inovação.
Um cético pode ser uma maravilha em um projeto de inovação ou um grande problema, dependendo da condução.
Note que o problema principal para um projeto de inovação ir adiante é a capacidade que temos de:
- – estimular que as pessoas tenham liberdade de pensamento;
- – possam, assim, ver diferente;
- – assumir a sua própria percepção.
E, a partir disso, começar a necessitar o desenvolvimento de uma melhor comunicação.
Tenho dito que só conseguimos conversar mais e melhor, quando desconfiamos de nossa própria percepção, pois passamos a realmente precisar do outro para assegurar o que estamos vendo.
O problema do cético é que ele acaba desenvolvendo uma baixa capacidade de escuta.
Ou seja, como ele fica o tempo todo “viciado” a questionar, ele começa a interpretar muito mais do que escutar o que está sendo dito para logo poder rejeitar o conteúdo do outro. Ele se sente bem questionando tudo.
A crítica é boa, pois aprofunda, mas pode levar a um desgaste e perda de tempo, se não for feita dentro do que o outro está REALMENTE falando.
Observo que os céticos têm como característica nunca perguntar e pedir detalhes antes de emitir a sua opinião.
Interpretam a opinião do outro e estão tão viciados a questionar tudo e todos que antes de entender o que está se dizendo, já tem uma opinião formada, geralmente contrária.
Há um certo fechamento para ideias novas.
O trabalho de projetos de inovação trabalham em algumas direções:
Conteúdo explícito de aula:
- – Conceito de percepção e realidade;
- – Ética e Moral.
Meta conteúdo:
- – o tempo todo observando problemas de diálogo e apontando defeitos.
É preciso sempre denunciar as práticas das pessoas que dificultam o diálogo.
Quando há um excesso de ceticismo é preciso apontar de forma genérica de que é preciso:
- – ouvir;
- – esclarecer o que realmente a pessoa está dizendo:
- – separar o que se concorda e o que não se concorda;
- – e, por fim, apontar a discordância.
Um ceticismo tóxico ativo sempre interpretará a sua maneira.
É preciso mostrar que perguntar não ofende e encurta o caminho para o diálogo, tornando a crítica super bem vinda, pois sobra mais tempo para o diálogo e menos para a explicação do que realmente o que está se querendo dizer.
É isso, que dizes?