Diga-me quanto somos e te direi que sociedade teremos.
O resto todo é relevante, mas são forças secundárias na macro-história.
Não avaliamos a demografia com o seu devido peso, pois ela sempre foi, digamos, um elemento neutro ou isolado na sociedade. Civilizações cresceram a sumiram, mas ficaram isoladas. É a primeira vez que saltamos de 1 para 7 em todo o planeta em menos de 200 anos, graças a atual Governança da Espécie que entra em decadência.
O atual salto de um para 7 bilhões nos mostra a sua força.
A regra é:
- – mais gente, mais complexidade;
- – mais complexidade, novo Ambiente Cognitivo;
- – novo Ambiente Cognitivo, novos Fundamentos Sociais;
- – novos Fundamento Sociais, nova Governança da Espécie.
Uma Revolução Cognitiva, assim, vem reequilibrar a sociedade para nos dar a chance para gerenciar a nova Complexidade Demográfica com novas ferramentas sociais.
Toda a discussão social, política e econômica TERÁ que incorporar a nova Conjuntura Cognitiva.
É falso no novo século discutir Mercado x Produção planificada.
Isso, é óbvio, que continua a reverberar, mas de uma forma completamente diferente.
O mercado 3.0 tem que ser muito mais dinâmico, descentralizado e incorporar o Reputacionismo como elemento central para sair dos impasses sociais, políticos e econômicos.
É a introdução do mérito, a partir da avaliação do cidadão comum, algo que não aparece em nenhuma proposta política- econômica atual.
Teremos ao longo das próximas décadas, o surgimento de uma nova geração de teóricos, que vão incorporar a Revolução Cognitiva na veia, fazendo uma revisão completa das propostas políticas e econômicas, na qual as propostas do século XXI serão mixadas.
A terceira via passa por iniciar de forma prática e teórica essa jornada.
É isso, que dizes?