Normalmente, a nossa capacidade de lidar com a complexidade está em saber até onde conseguimos enxergar as consequências das ações que tomamos, como vemos na figura abaixo:
Uma atitude que podemos chamar de “simplista” limita-se a ver os resultados das primeiras consequências e não projetá-las mais no tempo, em consequências de segundo, terceiro e mais níveis adiante.
O pensamento de curto prazo, de resultados imediatos, só conseguem medir uma primeira camada do curto prazo:
Para que se possa ir mais adiante no tempo, temos recursos para projetar as ações, a partir de:
- – estudo comparativos com o presente e o passado;
- – fórmulas de causas e consequências;
- – uso de tecnologias que nos ajudem a projetar.
Assim, podemos dizer que em cada camada as “ferramentas humanas” que usamos são impulso, impulso/ponderação e ponderação:
Uma pessoa, um grupo ou uma sociedade é mais ou menos madura pela sua capacidade de ponderar sobre as ações que serão tomadas e as suas consequências no tempo.
Quanto menos conseguimos projetar e ponderar as ações, mais nos deixamos levar pelos impulsos e quanto mais, mais nos deixamos nos conduzir pela ponderação.
É como um jogo de xadrez em que os melhores jogadores conseguem projetar as jogadas no tempo.
Podemos dizer, assim, que:
- – atitudes simplistas – são aquelas que não conseguem projetar a consequência no tempo;
- – atitudes mais complexificadas – são aquelas que conseguem projetar a consequência no tempo.
É isso, que dizes?
[…] Como vimos aqui, temos maior ou menor capacidade de analisar as consequências dos nossos atos do presente no futuro: […]
[…] Camadas da Complexidade – níveis de pensamento que nos permitem ver consequências de curto, médio e longo prazo mais aqui, em 28/07/14; […]