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Já tinha tentado apostar no futuro em um nome do pós-capitalismo e chamei de colaboracionismo. Rejeito agora.

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Acho que é mais lógico chamar de cooperativismo, já que:

  • Feudalismo -> economia baseada no Feudo:
  • Empresismo -> (o nome que chamo o capitalismo) baseado em empresas.

Um sistema econômico é uma rede de fornecedores que atende às demandas da sociedade e seu nome deve representar a menor unidade da rede. 

Teríamos, assim, que procurar qual vai ser menor unidade do novo ambiente econômico pós-capitalista.

Eu arrisco dizer que estamos, pelo que tenho visto caminhando para algo como o cooperativismo. Seria um modelo parecido com a Estante Virtual, Mercado Livre e TaxiBeat no formato: rede de micro empreendedores, mas com uma diferença.

Estas redes não terão uma governança centralizada, mas descentralizada.

Será uma pulverização da posse da plataforma e da distribuição das receitas.

Será um sistema muito mais descentralizado do que é hoje.

Como isso será possível?

  • o modelo atual de organizações piramidais é, como tenho tido, incompatível a longo prazo;
  • vai se formar mais e mais modelos tipo Mercado Livre, Plataformas Digitais Colaborativas Produtivas;
  • Nelas a democracia de conteúdo pedirá igual democracia na governança da plataforma;
  • e, por sua vez, dos resultados financeiros.

Tenho previsto revoltas nestas plataformas e fui surpreendido já pelo movimento dos sebos da Estante Virtual. Este mês, mais cedo do que imaginava. Movimentos contra a Amazon, Youtube, Facebook e Google já começam, mas não para voltar para trás, mas para radicalizar para frente.

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Veja matéria na Folha:

Quer ser progressista? Olha aí a luta política do século XXI:
http://www1.folha.uol.com.br/saopaulo/2014/06/1468855-livreiros-e-sebos-boicotam-site-estante-virtual-apos-aumento-de-comissao.shtml

Ou seja, o movimento pede uma participação maior na relação fornecedor – rede, o que vai levar naturalmente à criação de uma rede própria dos associados, que começarão a criar formas de gestão novas.

Isso nos levará mais e mais para um novo modelo, que vai se mostrar mais eficaz do que o atual. E vai marcar o novo ambiente econômico, pois redes descentralizadas se mostram mais eficazes para resolver problemas com uma relação custo-benefício melhor.

Não, não vai ser fácil, mas será muito mais fácil do que muitos imaginei a princípio, pois haverá pouco a se fazer contra estes movimento cooperativado, pois estarão resgatando, como bandeira, os movimentos liberais de liberdade de concorrência e livre mercado pré-capitalistas.

Esse discurso é algo inquestionável.

Vai se tentar usar as leis, mas….

Sugiro ver o documentário Downloaded sobre Napster e Indústria da Música. O napster fechou, mas a porta para um novo mercado se abriu.

Calma, a Apple tomou contada do mercado, mas isso é apenas um capítulo de uma novela que tá no comecinho.

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É isso, que dizes?

One Response to “Do capitalismo ao cooperativismo”

  1. Assiti hoje no Netflix. Lembrei das suas aulas. Os filhos do Naspter nasceramm, cresceram e viraram o iTunes.

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