Temos uma visão geral sobre mercados.
Eu acredito que a descentralização dos empreendedores é uma rede muito mais eficaz do que qualquer outro modelo econômico.
O problema é que há um fator fundamental para se aplicar a lei de mercado: o ambiente cognitivo e suas diferentes desigualdades.
Falei um pouco mais de um triângulo a ser perseguido aqui.
Os estudos da Antropologia Cognitiva me dizem o seguinte:
E se isso não acontece em determinada região ou no globo, o que acontece é que os que têm menos capacidade de lidar com a complexidade tornam-se mais e mais dependentes daqueles que conseguem, verticalizando inapelavelmente a pirâmide.
Assim, a mão invisível do mercado – só pela mão invisível – não poderá reduzir esse “gap cognitivo” se não houver uma estratégia global para equilibrar o triângulo.
Assim, uma sociedade oralizada em um mundo cada vez mais digital tenderá a ser cada vez mais verticalizada se não houver uma ação radical para cobrir esse déficit!
- Isso não é algo que vai acontecer naturalmente;
- E nem é algo que se resolve com o modelo de educação tradicional.
A educação tradicional trabalha no modelo de formação para adquirir informações, mas não autonomia de pensamento e muito menos dentro das soluções digitais, que puxa para um outro modelo de complexidade.
Se o Brasil quiser dar um salto é preciso sair da briga mercado e não mercado, mão invisível versus mão visível do estado.
Os dois caminhos não apontam para os novos paradigmas da Antropologia Cognitiva que são:
- – Tecno-espécie – que modifica a sociedade, quando tecnologias cognitivas mudam;
- – Complexidade Demográfica que cria novas Conjunturas Tecno-demográficas;
- – Ajustes nos modelos educacionais para sair da Escola-informativo para a Escola-autonomista digital.
Precisamos de um novo modelo de escola que ensine a pensar e ensine a pensar dentro do computador, em plataformas digitais colaborativas.
E isso é algo que tem que ser bem dirigido, quanto mais rápido, melhor!
É isso, que dizes!