Cada época é marcada por uma agenda.
Por uma demanda social mais forte, da qual filósofos, líderes políticos que de destacam conseguem perceber.
Muitos criticam uma época, um pensador, um político, um presidente sem compreender qual era a agenda e como ele se saiu dentro dela.
Vejo no Brasil, por exemplo, agora perto das eleições comparações entre diferentes mandatos de presidente, como se todos tivessem a mesma agenda.
Aliás, a briga política é justamente tentar apagar a agenda de cada presidente como se ela não fosse pré-condição para que o outro pudesse ter uma nova agenda.
Digamos que tivemos no país, algo parecido com a figura abaixo:
Não é possível comparar agendas entre diferentes momentos, pois cada um se propôs a uma, foi eleito para isso e cumpriu, bem ou mal a sua missão.
O importante é que a agenda de um seja mantida pelo outro, isso tem sido, bem ou mal feito e que se possa pensar em uma nova agenda.
Um debate político mais equilibrado deve trabalhar na comparação das agendas, ver se todos estão afinados com ela.
- Isso é o que eu chamo de Política no Atacado.
- E se há um consenso da agenda, analisar a Política do Varejo nos itens extra-agenda que foi feito, qual é a eficácia em desenvolver as agendas secundárias.
Cansa um pouco que comparemos tomates com melancias.
E isso também acontece com pensadores.
Muitos criticam aquilo que ele não disse, ou que disse demais, sem analisar que ele é um “filho” mais velho dos que vieram depois e tinha um abacaxi a descascar.
É isso, que dizes?