Acredito que todo problema cria em torno de si uma rede social de soluções.
E conforme o conhecimento das pessoas que estão na rede, naquele momento de solução, a rede cria uma determinada hierarquia.
Se há um super-especialista, como um mecânico com um carro quebrado, vai se criar uma rede vertical. Se estiverem presentes mais de um mecânico vai se estabelecer uma rede mais horizontal para debate da melhor solução.
As redes tendem, mas não necessariamente, migram para a meritocracia da solução.
Quando isso não acontece, geralmente começamos a ter o aumento da taxa de sofrimento dos membros da rede, pois o custo de solução fica mais alto ou insatisfatório.
Existem dois tipos de redes:
- – as especializadas e permanentes – que lidam com um conjunto definido de problemas;
- – as genéricas e temporárias – que lidam com um problema específico, se forma, resolve e se dissolve.
Uma rede de baixa qualidade é aquela que as pessoas que estão para decidir não são as mais capacitadas para isso e vice-versa, o que causa uma maior taxa de sofrimento.
As redes digitais colaborativas conseguem, através da colaboração de massa, aumenta o rodízio da rede, alterando e dando para cada nó a possibilidade de ser a autoridade competente líquida para resolver um dado problema.
É por isso que conseguem ser redes mais qualificadas.
É isso, que dizes?
