Tenho defendido que a melhor forma de filtrar o excesso de informação é escolher um autor relevante.
Alguém que você tenha a intuição de que realmente vai te ajudar a melhorar a sua visão e prática para minimizar/resolver um dado problema.
Minha sugestão tem sido se aprofundar nele para poder superá-lo.
Quanto mais fundo conhecer este autor, mas terá capacidade de entendê-lo e poder amanhã escolher um novo caminho.
Chamaria esse autor de autor-ponte, pois ele será um guia que te levará de “a” ´para “b”.
Um autor, geralmente, para chegar a algumas conclusões fez uma síntese de centenas de outros e consegue resumir tudo, a partir de um determinado ponto de vista.
Alexander, do clube, nessa papo que tivemos, lembrou que quando fazemos isso abraçamos “tradições”. Ou seja, optamos por determinada escola.
E acho que é justamente isso quando queremos estudar.
Precisamos escolher de forma racional e consciente um ponto de vista, partir de um ponto e partir dele e ir fundo nele até que possamos, com esta escolha, começarmos a ter uma voz própria e autêntica.
Vamos perceber até onde aquela “tradição” pode nos levar e onde temos que começar a caminhar sozinhos, articulando coisas novas que eles não articularam.
Não ter um ponto de partida sugere que você está sozinho e perdido.
É impossível que ao analisar um problema você não tenha um conjunto de teóricos que tenham se debruçado sobre eles e escolhidos rotas diferentes.
Acredito que um autor-ponte é um grande atalho e um ótimo guia, um padrinho, para se trabalhar com teorias.
Um autor-ponte geralmente faz parte de uma escola teórica, que faz parte de uma escola filosófica e isso vai te dando base para seguir com eles, romper e/ou acrescentar coisas.
Quem não tem um autor-ponte vai ter dificuldade triplicada para criar teorias.
É isso, que dizes?
Concordo 100%. Acredito que isso te dá velocidade, permite focar no que é novo, se beneficiar pelo caminho já antes percorrido por outros. A internet nos permite realizar isso muito facilmente hoje em dia. Mais que isso, acho que o exemplo do clube, com tantas opiniões, palpites e pontos de vista de diversas áreas, seria ingerenciável e improdutivo, não fosse a contextualização que escola de toronto e o Nepô provêm. Excelente post nepô.
quem é teu autor-ponte?
declaro aqui que vc é o meu!
[]s