De maneira geral, uma crise interrompe um processo que vinha em uma determinada continuidade.
Detalhemos:
- Um dado processo vem em uma continuidade;
- Começam a aparecer os primeiros sintomas de instabilidade e o respectivo aumento da taxa de sofrimento;
- Forças Disruptivas passam a atuar para criar uma anomalia, que podem ser do presente ou do passado, acumulativas;
- Há uma crise;
- É preciso agir com Ações de Restauração;
- Reduz-se a taxa de sofrimento;
- O processo entra em processo de continuidade novamente, até a próxima anomalia.
Na verdade, quando temos Forças Disruptivas podemos saber lidar com elas, ou não. Quando há uma crise, o que acontece é que não conhecemos estas forças, ou não queremos vê-las, as neglicenciamos.
Toda teoria, assim, é o estudo das Forças Disruptivas que criam uma anomalia em um determinado ambiente. E uma Metodologia consiste nas ações de restauração para voltar a uma continuidade com a redução da Taxa de Sofrimento.
Toda teoria é o estudo de anomalias, que geram crises e estas sofrimento.
O objetivo de uma teoria é, portanto, aprender:
- – qual é o processo e suas características;
- – que forças podem atuar como disruptivas, tanto no presente quanto no passado;
- – conhecer a fundo estas forças, através dos estudos comparativos do presente e do passado;
- – como se procede a anomalia e que tipo sofrimento causa, com sua respectiva taxa.
O objetivo da teoria é gerar Ações de Restauração para que o processo volte a seu fluxo, digamos normal, ou alterado propositalmente, que consiga reduzir, de novo, a Taxa de Sofrimento.
Um fator principal para lidar com esta anomalia é conhecer as Forças Disruptivas e não confundi-las com sintomas. Uma força age para criar um processo disruptivo em um dado processo. Um sintoma é a percepção de que algo está mudando, mas não necessariamente se identifica a força.
É isso que dizes?