A “verdade” é uma procura humana pela segurança.
Quando uma verdade, digamos, é mais próxima dos fatos, ajuda a tomar decisões de melhor qualidade.
Boas verdades, sempre entre aspas, são melhores do que mentiras ou verdades de baixa qualidade.
Uma “verdade” de melhor qualidade é aquela que se aproxima melhor do problema, permitindo minimizá-lo com menos sofrimento para quem atua e para quem será impactado pela atuação.
As verdades são produzidas por pessoas ou instituições.
Que começam a se achar produtoras da verdade.
Precisamos de instituições de alta qualidade!
E esta é a batalha humana: uma sociedade formada por instituições que produzam verdades de alta qualidade!
A decadência de uma sociedade é quando as organizações que deveriam produzir as verdades, começam a produzir meias verdades, mentiras, ou verdades de baixa qualidade.
As grandes mudanças sociais acontecem por causa disso.
Precisamos de verdades de boa qualidade para poder viver melhor.
A autoridade, assim, é aquela que tem capacidade de ter a autoria do mais verdadeiro.
Porém, tanto a verdade, quanto a autoridade são condicionadas pelo ambiente cognitivo de plantão.
Não se produz verdades no vazio.
Quem produz a verdade é o cérebro e o cérebro usa um “capacete cognitivo” para se comunicar com o mundo exterior, não é por enquanto telepata, e se for, a mídia será a telepatia.
Assim, quando falamos ou escrevemos estamos usando um tecno-capacete para nos comunicar e produzir verdades!
Assim, a capacidade de produzir verdades é condicionada pelos “capacetes cognitivos” que temos disponíveis.
Uma coisa é a verdade impressa, que tem uma sistemática e outra é a digital que tem outra.
A primeira é mais sólida, pois se produz e depois que distribui, já era.
A outra é a digital que sempre se pode mudar, ainda mais quando se tem um centro produtor, como um blog.
Falei sobre isso neste vídeo.
Por fim, quanto quanto mais habitantes tivemos no planeta, mais temos que errar menos, pois a complexidade é maior e verdades de baixa qualidade geram problemas gigantes.
Assim, temos que melhorar a qualidade da produção da verdade, criando uma dinâmica para:
- – tornar a escolha das autoridades que produzem a verdade mais dinâmica;
- – poder selecionar a verdade de cada um a cada momento, através do curtir e não curtir, ou algo similar.
Saímos de uma verdade mais sólidas para uma mais líquida.
Entramos no século da verdade líquida, do conhecimento líquido e da autoridade líquida, que é a base da Governança Digital, regulada pelos algoritmos digitais.
É isso, que dizes?