A partir da Internet e toda a confusão que se estabelece entre diferentes níveis de instâncias que ocorre a Comunicação Humana, é preciso reconceituar a sua anatomia.
- Os códigos cognitivos – o conjunto de códigos que são criados para que as ideias circulem nas Plataformas Cognitivas, que são a estrutura física, por onde os códigos vão circular e serão transformados em ideias. Ex:a linguagem, a palavra escrita e o código binário no computador;
- Plataforma cognitiva – por onde trafegam os códigos (novos ou velhos), aparato tecnológico que vão transformar códigos em ideias. É o aparato físico, que permite que os códigos circulem de “a” para “b”. Ex: boca, ouvidos, no mundo oral; paredes das cavernas, papiros e papel, com a escrita; antenas do mundo eletrônico do rádio e da televisão e hoje as placas, memórias, discos, cabos, fios, etc;
- Canais cognitivos – são os serviços que são oferecidos pelas plataformas: reuniões, emissoras de televisão, de rádio, jornal, linha do tempo de alguém no Facebook, canais do Youtube, canal no Twitter, grupo de discussão no Google Groups.
Para exemplificar, coloquemos algo atual:
Note que há uma distinção entre canal e plataforma.
O Facebook é uma Plataforma Cognitiva, como é uma antena hoje de uma emissora de Televisão. O canal é a Globo como é a sua linha do tempo.
O Facebook é um coletivo de canais e não um canal como muitos pensam que é e até querem processá-los por algo que um usuário colocou.
A diferença é que temos hoje canais de circulação de ideias individuais a distância, o que não tínhamos antes.
Essa é a grande novidade da Internet.
É isso, que dizes?
[…] a aplicação dos conceitos defendidos aqui na […]