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A ideia do capitalismo, enquanto ideia, vem inspirada nos ideais da Revolução Francesa, de 1800.

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Liberdade, igualdade e fraternidade.

Porém, da ideia à prática, temos um fosso.

E esse fosso se torna cada vez maior com a concentração das oportunidades.

E isso pode colocar na conta da forte contração das ideias do século passado, que aumentou ainda mais a concentração de poder, do capital e, principalmente, das oportunidades.

Uma pessoa que nasce pobre no Brasil (e até nos EUA) terá “x” menos chances de vivenciar e potencializar os seus talentos do que quem nasce em melhores condições.

A chance de alguém off-baile aparecer para dançar é reduzida.

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É difícil para todos, pois se vive no país, depois da concentração das ideias do século XX uma alta taxa de “primotocracia”.

É o país que foi ficando cada vez mais dos primos!

A chegada da Internet é uma janela para que se promova, além de várias descentralizações, a principal: a das oportunidades.

A luta política no país, assim, a meu ver, não deve ser focada na distribuição de renda, que é consequência e não causa.

A renda melhor para todos é consequência de melhores oportunidades, que gera o mérito, que gera o círculo virtuoso para mais gente.

É mais sustentável, pois é mais capilarizado.

O epicentro do problema é, assim, a forte concentração das oportunidades, que gera desigualdade, cometendo o maior crime que uma sociedade pode cometer: abafar e não dar espaço para que os talentos floresçam.

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Deveria, assim, se construir indicadores para reduzir o déficit das oportunidades.

Dificuldade de acesso:

  • – às condições básicas, incluindo esgoto, saúde e conexão;
  • – educação competitiva;
  • – capital para novo negócio, cooperativas;
  • – a capacitação para melhores postos no mercado de trabalho, etc.

O que nos levaria a um programa de ação a reduzir esta concentração, aumentando a taxa da meritocracia social e reduzindo, assim, a desigualdade das oportunidades e, por sua vez, descentralizando o bolo, com a transposição de talentos ocultos e oprimidos a emergentes.

É o caminho do incentivo ao talento e a trabalhos mais significativos de forma mais distribuída.

Quando o partidos foto não assistencialista, da atual oposição, defende uma mudança, não consegue apresentar para os excluídos do baile uma porta de entrada pela frente e não como mendigo pedinte.

Chamando-os de sem-talento.

Não defendem a redução da desigualdade pelo aumento da oportunidades, pois, no fundo, não querem promover a independência e o verdadeiro empoderamento do cidadão.

São partidos concentradores de oportunidade, com fumaças de cores diferentes.

Querem, no fundo, manter o baile fechado com o país dependente da atual baixa taxa de talento concentrada.

A terceira via nos leva ao país dos empreendedores sociais, da bolsa-oportunidade, que tem o mérito como moeda.

No fundo, nem “a” e nem “b” querem aumentar a taxa de mérito, talento e significado, mas apenas manter a desigualdade – e tirar vantagem políticas disso.

O Brasil, a meu ver, só sai do atoleiro, se abrimos espaço para que a estrada do talento e do mérito possam ser cada vez mais pavimentada!

Temos que ter um índice de concentração das oportunidades e lutar para reduzi-lo.

  • Sim, falta visão.
  • E depois ação.

Quem adere?

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