O principal problema que tivemos até aqui é como escutar mais gente para decidir, de forma barata e ágil.
- Os gregos inventaram a praça, baseado no oral;
- Os iluministas inventaram o voto, baseado no escrito.
Mas as consultas para tomada de decisão sempre foram custosas.
O impedimento justificaram o fato de poucos decidirem por cada vez mais – o que nos levou à atual crise de representação. Quem decide não nos representa!
Note que a Revolução Francesa que deu início ao processo foi feita com 1 bilhões de almas no mundo e agora somos 7 bilhões.
Muito mais gente sendo ouvida em cada vez mais decisões.
Assim, o impasse civilizacional era/é:
Como decidir ouvindo mais gente de forma barata?
Enquanto esse impasse continuava, estávamos na Governança Oral-Escrita colocando crises para fritar ao fogo baixo.
O digital criou a base para que – depois de 2004 – começássemos a experimentar um novo modelo de Tomada de Decisão de Massa, via Algoritmos.
Isso está sendo praticado, aos poucos, na sociedade, em projetos pilotos e logo chegará na política. Um passageiro de táxi do Rio hoje é capaz de evitar que um mal motorista ande pelas ruas, dando notas baixas depois da corrida. Assim, como um comprador do Mercado Livre ou da Estante Virtual.
É a Colaboração de Massa atuando, de forma barata, para apontar problemas, tomando micro-decisões para o bem do coletivo.
Algoritmos regular as fraudes, os problemas, os erros, os excessos e os buracos.
No fundo, todo o aparato tecnológico que estamos criando, que já está mudando muito a sociedade, venho com esse objetivo maior. Mais gente, de forma barata, decidindo cada vez mais.
É o grande salto civilizacional, um ajuste para um mundo super-povoado, que precisa aumentar a diversidade sem perder a sustentabilidade operacional.
É isso, que dizes?