Arrisco a provocar que trabalhar com motivação é justamente trabalhar contra a desmotivação.
O que é motivação?
Ter um motivo para fazer algo.
O ser humano já acorda com um motivo: sobreviver e, se possível viver. E melhor ainda, se mais possível viver com qualidade.
Muita gente tem necessidade de incluir no quesito qualidade – deixar um legado.
Assim, todo mundo vive de alguma forma uma motivação, mas existem outros patamares que é achar que vai viver melhor, com mais qualidade, fazendo um trabalho significativo.
Sob este ponto de vista, se você quer ou deseja ser um profissional de motivação (e trabalhar com pessoas é trabalhar com motivação) é conseguir identificar as barreiras que impedem que a pessoa se sinta motivada.
Arrisco a provocar que trabalhar com motivação é justamente trabalhar contra a desmotivação.
A maioria se sente sobrevivendo, vivendo com baixa qualidade e fora do contexto histórico, sem perceber como e de que forma pode colaborar para deixar algum legado.
Se a pessoa não consegue ver as macro-tendências fica mais difícil ver aonde está a mudança para se engajar nela.
Assim, podemos dizer que existem duas formas de lidar com a motivação:
- A motivação café com leite (animação conjuntural) – é uma motivação de butique. Ou seja, vai se produzir um conjunto de ações que vai deixar as pessoas animadas, mas não motivadas, pois aquele calor vai passar, as condições objetivas que levaram à pessoa a estar desmotivada irão continuar e tudo passa com o tempo, à espera de outra dose de motivação, prática comum nas organizações;
- A motivação à vera (mudança estrutural) – é uma motivação que visa modificação daquilo que leva a pessoa a estar desmotivada. Ou seja, vai se produzir um conjunto de ações que vai deixar as pessoas motivadas, pois se estará propondo MUDAR as condições objetivas que levaram à pessoa a estar desmotivada, inserindo-a dentro de um contexto histórico, dentro de um projeto de uma macro-tendência, em que há espaço para projetos mais significativos.
Um trabalho significativo se resume a você juntar três elementos:
- – o seu Dharma – o talento naquilo que você tem de diversidade;
- – uma tendência real no mundo – que pode provocar mudanças, nas quais você pode se engajar;
- – um trabalho ou um projeto empreendedor, do qual você pode se engajar unindo os dois itens acima.
É isso, que dizes?
Estamos nessa busca mestre. Chegarei lá…