Os estudos teriam o foco de solução destes problemas, juntando a maior quantidade de pessoas, pesquisadores com foco na minimização do sofrimento.
Hoje, a academia é dividida em Ciências.
Ciências são ATUALMENTE campos limitados por assuntos, por objetos e pesquisadores que resolveram se formar e pesquisar naquelas escolas.
As Ciências atuais vivem o drama de não conseguirem sair de seus limitados campos, o que as coloca como o problema do cego e dos elefantes.
Cada um vê a parte como se fosse o todo, pois o óculos que vestem está sempre limitado por um determinado campo de visão. Num mundo com baixa taxa de inovação isso até era administrável, mas hoje mais e mais precisamos de uma academia mais dinâmica, focada em problemas, que são sempre multidisciplinares.
Se tivéssemos que pensar em uma nova forma de produzir conhecimento, teríamos que pensar a organização da academia em torno de problemas.
E diria problemas que geram sofrimento na sociedade.
Os estudos teriam o foco de solução destes problemas, juntando a maior quantidade de pessoas, pesquisadores com foco na minimização do sofrimento.
(Problemas não são resolvidos, mas os sofrimentos que eles criam sim podem ser minimizados.)
A medição do resultado do trabalho de cada grupo de pesquisadores em torno de problemas é a capacidade de gerar mais ou menos sofrimentos.
(Obviamente, que precisamos definir para cada um o que se entende por sofrimento.)
Nessa direção questiono, por exemplo, a criação de novas ciências como a Ciência das Redes, que não se encaixaria nessa nova perspectiva mais ampla, mas falo disso depois no novo post.
Que dizes?
[…] Como disse no posto anterior, a produção do conhecimento deve se focada em redução de sofrimentos dos seres vivos gerada por problemas. […]