Quando vivemos uma Revolução Cognitiva começamos um movimento de mutação cognitiva da espécie, pois passamos a ter uma nova governança. Tecnologias Cognitivas têm esse poder, conforme estamos estudando aqui neste blog.
Uma Revolução Cognitiva é um movimento provocado pela massificação de uma nova tecnologia cognitiva reintermediadora.
E isso é diferente, por exemplo, de uma pandemia ou de uma crise econômica, que atinge uma região, um país ou uma dada empresa.
Uma Revolução Cognitiva atua, assim, e se dissemina inicialmente para aqueles que começam a usar de forma intensa e, com cada vez mais, propriedade a nova tecnologia: isso atinge primeiramente, de maneira geral, classes economicamente com mais recursos e jovens, que gostam de novidades.
Assim, para analisar tendências futuras, temos que criar uma nova forma de dividir as sociedades e todo o planeta daquelas pessoas e regiões que já estão usando de forma plena, ou não, a nova tecnologia para analisar tendências presentes e futuras.
Podemos, assim, dizer que em uma Revolução Cognitiva temos três camadas:
- Os excluídos – os que não usam absolutamente a nova tecnologia cognitiva reintermediadora;
- Os parcialmente incluídos – os que já usam, mas não com segurança e desenvoltura a nova tecnologia cognitiva reintermediadora;
- Os totalmente incluídos – que já usam com segurança e desenvoltura a nova tecnologia cognitiva reintermediadora;
Como vemos na figura abaixo:
Em países em que há um equilíbrio econômico maior, a separação entre a primeira camada e a última tende a ser bem pequena, pois o elemento resistência tecno-cultural é o único porém da exclusão, reduzindo o fato econômico-social.
No caso do Brasil e países com desequilíbrios sociais e econômicos, isso é bem diferente, como veremos no post a seguir.
Que dizes?