Acho que este é o tema central filosófico dos dois lados do pêndulo cognitivo. Atualizei aqui o mapa de tendências em ambos movimentos.
Essa visão filosófica explica bem o fenômeno da percepção alienada.
Quando analisamos o mundo de fora, como se fosse um objeto, no fundo, estamos nos colocando como outro objeto. Como se fosse possível ver o mundo de fora, como um analista-observador.
Nosso papel, nesse processo de alienação, seria o de apenas analisar algo de fora, sem compromisso, como se não fôssemos nos misturar a ele e não tivéssemos uma responsabilidade com o que vemos e analisamos.
Outra postura, a la Gandhi, é mais aquela “seja a mudança que quer para o mundo”. Na qual, há que se ter um compromisso com uma dada mudança.
Dessa maneira, uma postura de quem quer ver e analisar de fora o mundo é de estudar assuntos, temas, dos quais a pessoa se torna um especialista e a sua medição é o conhecimento acumulado sobre ele.
Ver o mundo torna o mundo um assunto imóvel e estático, como se fosse parado.
O problema que a análise do assunto, sem envolvimento do problema, é sempre uma visão genérica e não aplicada sobre contextos. Assuntos não são colocados em contextos, são aprendizados para memorização.
Uma postura de querer apenas ver o mundo é mais estimulada e hegemônica em contrações cognitivas.
Por outro lado, a postura de ver o mundo para mudar, estar no mundo, é um compromisso existencial com dada mudança, portanto, um dado problema, que nos leva a ter uma postura ativa.
Um problema é sempre único e contextual.
Exige a dedicação específica.
- A postura de ver o mundo aliena, pois o mundo realmente só se mostra com todas suas nuances para quem quer mudá-lo;
- A postura de mudar o mundo conscientiza e lida com o mundo do jeito que ele é em movimento.
Que dizes?
Versão 1.0 – 22/11/2013 – Colabore revisando, criticando e sugerindo novos caminhos para a minha pesquisa. Pode usar o texto à vontade, desde que aponte para a sua origem, pois é um texto líquido, sujeito às alterações, a partir da interação.