Muitos falam das trevas da Idade Média. E eu diria que estamos vivendo o fim da Idade das trevas da Idade Mídia Vertical.
Exagero?
Não, acredito que podemos relacionar as trevas a contração cognitiva.
Trevas vem da dificuldade de ver, da escuridão, da ampliação da nossa miopia cognitiva.
Eu diria que toda vez que reduzimos fortemente a taxa de interação entre as pessoas, limitamos a possibilidade do uso de canais, entramos em uma fase de trevas.
Por quê?
Há uma redução radical da diversidade de visões na sociedade, criando paulatinamente uma visão hegemônica de baixa diversidade.
Essa baixa diversidade cria uma verdade de baixa qualidade, que, por sua vez, provoca tomada de decisões de baixa qualidade.
As trevas, diferente do que imaginávamos, não vem apenas da nossa capacidade de inventar coisas, mas também de por que, para quem, em nome do que, estamos inventando estas coisas.
Quando há uma redução, assim, da diversidade da produção da verdade, por sua vez, temos uma tomada de decisões de baixa qualidade, tanto do ponto de vista produtivo, relação do custo/benefício) bem como não se mede as consequências para o sofrimento que pode causar, o que nos leva para a questão ética.
Portanto, defendo que estamos saindo de uma ditadura cognitiva que nos leva ao título do post a Idade das Trevas Contemporânea.
Há muito trabalho a ser feito para nos tirar dessa penumbra.
Versão 1.0 – 14/11/2013 – Colabore revisando, criticando e sugerindo novos caminhos para a minha pesquisa. Pode usar o texto à vontade, desde que aponte para a sua origem, pois é um texto líquido, sujeito às alterações, a partir da interação.
[…] nela. Pessoas e organizações agem assim e isso é fruto do ambiente de contração e das Idades das Trevas das mídias verticais que estamos […]