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Hoje, estou aqui em Maceió para conversar com os gestores de RH da ABDE (Associação Brasileira de Instituições Financeiras de Desenvolvimento.

Basicamente, temos que responder as duas questões fundamentais.

  • – O que está acontecendo com a chegada do mundo digital em rede?
  • – E o que devemos fazer?

Estas duas questões, aliás, foram a base do meus dois livros impressos lançados com o intervalo de sete anos em um estudo que já dura mais de 10.

O problema principal que eu percebo é que temos duas situações conflitantes:

  • – de um lado temos uma mudança muito radical no mundo com a chegada do que tenho chamado de uma nova governança da espécie;
  • – de outro, de forma oposta, uma prática, uma maneira de pensar mudanças e estratégias muito incremental.

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Isso não pode dar boa coisa se o diagnóstico da mudança for eficaz, pois as medidas que estão e serão tomadas não serão capazes de fazer frente aos desafios exigidos.

O que tenho percebido é que os projetos, que acabam sendo feitos são todos da ordem das operacionalidades, restrito a algum setor, sem nenhuma visão estratégica embutida.

Talvez leve um longo tempo até que os fracassos das experiências de tentar implantar essa nova cultura completamente distinta da atual no mesmo ambiente.

Fiz isso nos últimos 7 anos e vi que é impraticável.

Dessa maneira, é preciso 3 movimentos:

  • – se aprofundar no diagnóstico, envolvendo pessoas da organização que tenham poder de decisão;
  • – esgotar as respostas mais simples e fáceis;
  • – e estabelecer um processo de introdução planejada da nova cultura em um ambiente separado do atual para, a médio prazo, já ter projetos sendo feitos em um ambiente completamente novo.

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Não tenho muita esperança, por experiência própria, que as pessoas saiam daqui com disposição para na semana seguinte sair desenvolvendo novos projetos, pois isso leva muito tempo para que ocorra e se dá em empresas muito especiais, com um tipo de capacidade de abstração dos gestores que hoje em dia é, infelizmente, rara.

O que se pode esperar é, apenas, colocar uma pulga atrás da orelha e quem sabe começar grupos de problematização nas organizações para que possam dedicar mais tempo ao diagnóstico.

Isso vai ser o meu objetivo final aqui em Maceió.

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