Estou trabalhando com a ideia de que há uma mudança com a chegada de uma rede cognitiva mais descentralizadora em vários aspectos do mundo.
(Ver o mapa das mudanças aqui.)
Podemos verificar que há mudanças:
- Na construção da verdade e tomada de decisões;
- Na plástica cerebral das pessoas;
- Na mudança de um mundo sólido para um líquido, de verdades produzidas não mais na transmissão, mas na interação;
- Na maneira que nos relacionamos com nosso ego.
Nosso ego foi trabalhado para viver em um mundo vertical.
Isso tem várias implicações:
- Ele fica co-dependente da aceitação do grande outro;
- Ele se habitua a seguir preceitos morais, vindos do superego, com baixo questionamento;
- Ele tem pouca musculação para criar a sua própria verdade;
- E lida com poucas questões éticas, no qual pode decidir sozinho, ele tende a seguir preceitos morais, que alguém definiu para ele.
O nosso ego atual não é capaz com uma alta taxa de complexidade, pois ele depende de alguém para tomar a decisão por ele. E hoje não temos mais tempo e capacidade para isso. É assim FUNDAMENTAL que o novo ego seja construído, o quanto antes, para que a passagem seja realizada.
É preciso um trabalho para fazer a ponte entre o atual ego moral para o ego ético com mais capacidade de lidar com mais complexidade.
E isso não cai do céu, mas é algo que deve ser percebido e trabalho pelas organizações que tentarão lidar com esse novo mundo complexo.
Que dizes?
Versão 1.0 – 05/11/2013 – Colabore revisando, criticando e sugerindo novos caminhos para a minha pesquisa. Pode usar o texto à vontade, desde que aponte para a sua origem, pois é um texto líquido, sujeito às alterações, a partir da interação.
[…] Nosso ego tem que muscular para se transformar em um ego ético e não mais moral. […]
[…] (Falei mais sobre esse ego ético aqui.) […]