(Versão 1.0 – 01/10/2013)
Existem redes humanas que interagem.
- Quando juntas no mesmo tempo e lugar, podem abrir mão de tecnologias cognitivas;
- Quando separados no tempo e lugar precisam de tecnologias cognitivas para interagir.
A ideia de redes virtuais é algo ineficaz, que serve para confundir o uso.
Ao chamarmos algo de rede virtual estamos lidando com a nosso evidente dificuldade de termos redes conhecidas e redes desconhecidas, que usam novas tecnologias.
- As conhecidas seriam as reais;
- As desconhecidas seriam as virtuais.
Quando falamos ao telefone, achamos que é uma rede real, pois o telefone já está incorporado pela nossa subjetividade, assim como uma troca de cartas, ou a leitura de um livro. O fato dos autores e agentes estarem distantes não faz dela uma rede virtual, pois é uma rede conhecida, portanto, real.
Quando há algo desconhecido, chamamos de virtual, como é o caso da Internet.
A Internet para quem já nasceu depois dela é tão real como era o telefone para seus pais ou avós.
Assim, ao pensarmos em projetos de redes de conhecimento, temos que descartar a ideia de redes virtuais.
Trata-se de redes humanas que irão se utilizar de novas tecnologias cognitivas que precisam estimular a interação entre seus membros.
De maneira geral, confunde-se redes com algo digital, virtual.
Só existe um tipo de rede: redes humanas, que usam todas as ferramentas possíveis para melhorar a qualidade de conversa e decisão.
Bem interessante seu ponto de vista e é realmente o que se vê acontecendo nas comunidades de software livre, onde temos, geralmente, uma wiki que agrega os desenvolvedores e registra todas as atividades do grupo, traçando as diretrizes para implementações que serão verificadas na próxima reunião.
O Universo colaborativo, quando bem usado, me parece uma ótima alternativa para desenvolvimento cognitivo do indivíduo e da comunidade.