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Esta divisão é fundamental, pois o impacto da chegada da Internet fica mais transparente, pois a rede digital permite que as mercadorias que circulavam de uma determinada maneira, passem a circular de outra, alterando completamente o modelo de negócios.

 

 

Versão 1.0 – 21 de março de 2013
Rascunho – colabore na revisão.
Replicar: pode distribuir, basta apenas citar o autor, colocar um link para o blog e avisar que novas versões podem ser vistas no atual link.

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O estudo dos efeitos e consequências da Internet nos obriga a dividir os possíveis impactos nas diferentes organizações.

Classicamente, poderíamos dividir os efeitos pelas organizações de serviço e produto.

Porém, o problema é que isso nos levaria a um erro, pois um restaurante é serviço e sofrerá os efeitos da Internet bem diferente de uma escola ou de um jornal, que também são prestadores de serviços.

Há uma mudança em curso na rede de circulação de ideias e me sinto mais confortável fazendo a divisão da seguinte maneira:

  • Indústria de matérias – tudo que depende do transporte para entrega por vias aéreas, terrestre ou náutica (onde se inclui parcialmente alguma indústria de serviço, no caso o restaurante, lavanderia, cabeleireiro);
  • Indústria de ideias – que poderia (ou já o faz)  entregar seus serviços, via Internet, vendendo e comercializando mudanças/reforços cognitivos/sensitivos.

Esta nova divisão é fundamental, pois o impacto da chegada da Internet é maior na indústria de ideias, pois é a própria rede, na qual as ideias são “vendidas” que se modifica, alterando completamente ou parcialmente a maneira de se fazer negócio.

A Indústria de matérias é atingida na encomenda, nos pedidos, na forma de gestão, mas não se altera o canal de circulação das mercadorias, que ainda depende de meios físicos. Na indústria de ideias, não, se altera a forma de distribuição, além de sentir o movimento de controle e descontrole e vários outros.

Ao analisarmos a Internet, temos que separar estes dois efeitos para começar um trabalho mais rigoroso.

Pertence a indústria de ideias, objetivo deste e-book: mídia de todos os tipos, incluindo entretenimento,  empresas educacionais, escolas, área jurídica, ciência (falta algo?).

Como elas serão atingidas, discuto no próximo post.

Que dizes?

 

4 Responses to “A indústria de ideias e de matérias”

  1. Ricardo RIBAS disse:

    É bem por aí. Me senti em casa. Tenho orgulho de ser seu aluno e seguidor!
    More input! More input! Aguardo ansioso pelos seus novos escritos… Forte abraço & obrigado por compartilhar.

  2. Vanuza Cavalcanti disse:

    Grande insight! Adoro suas ideias! Mantêm o estímulo a avançar mais e a encarar os desafios 🙂 Grande abraço!

  3. […] entender a crise da industria das ideias (entenda o conceito aqui), precisamos desenvolver uma nova teoria sobre como as ideias são controladas na história, pois […]

  4. […] entender a crise da industria das ideias (entenda o conceito aqui), precisamos desenvolver uma nova teoria sobre como as ideias são controladas na história, pois […]

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