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República 2.0

 

 A base da mudança aponta para uso de plataformas digitais colaborativas para tomada de decisões em todos os níveis.

Versão 1.0 – 12 de março de 2013
Rascunho – colabore na revisão.
Replicar: pode distribuir, basta apenas citar o autor, colocar um link para o blog e avisar que novas versões podem ser vistas no atual link.

Se me perguntarem o que é deve ser a #Rede (movimento do grupo em torno de Marina Silva)  o que dizer?

Partido Republicano 2.0.

Há um movimento internacional, já com sintomas na Islândia, EUA, Espanha e agora na Itália, dos que eu conheço, que quer mudar a forma da representação política.

A base da mudança aponta para uso de plataformas digitais colaborativas para tomada de decisões em todos os níveis.

A #Rede é o primeiro movimento mais amplo no Brasil nessa direção.

É natural, pois a democracia avança, conforme o ambiente cognitivo de plantão:

  • A Grécia fundou a democracia no ambiente cognitivo oral com decisões  em praça pública;
  • As revoluções reintermediadoras de 1800, Americana e Francesa, fundaram a democracia do papel impresso, que havia surgido 350 anos antes;
  • E agora 200 e tantos anos depois vamos refundar com as opções que o mundo digital nos oferece.

Precisamos entender um macro-movimento, que os novos estudos cognitivos/produtivos/demográficos nos trazem e que mudam a concepção de como a história se movimenta.

Pela ordem, temos:

  • aumento demográfico – que será sempre o fator mais determinante para entender as macro-mudanças no mundo. Quanto mais gente, mais sofisticada terá que ser a sociedade para fugir de sucessivas crises;
  • – mudanças cognitivas – surgem novas ferramentas que empoderam o cidadão, que é uma resposta sistêmica para lidar melhor com o aumento demográfico;
  • mudanças organizacionais – as organizações são pressionadas a mudar, pois a tendência organizacional é sempre a de se voltar para ela mesma, cabendo a sociedade não deixar. Mudanças cognitivas empoderam o cidadão e mudam a gestão da espécie que sustenta as organizações.

Os principais analistas políticos, que não tem tempo para estudar mais a fundo estes fenômenos, entendem muito da política, dentro do mesmo paradigma, e fica difícil que entendam um movimento como este da #Rede ou do movimento cinco estrelas italiano.

  • A República que temos hoje é filha da chegada do papel impresso;
  • E a política do amanhã será filha da chegada da Internet.

Muitos que defendem a #Rede acreditam que é possível mudar o atual quadro com uma nova leva de entusiastas, não será.

O que vai garantir uma nova forma de fazer política é o uso intensivo de códigos e mais códigos que permitam uma nova representação.

A nova república só será possível com plataformas digitais colaborativas.

O objetivo é aumentar em muito a rotatividade e a meritocracia das representações.

Quem vai bem, sobe.

Quem vai mal, desce.

Para tornar tudo isso tangível, precisamos de experimentação, começando em pequenas cidades para que fique mais claro o que se pretende.

Não é discurso, mas uma nova forma de resolver problemas de representação, que só se tornará tangível com exemplos práticos.

É algo como o orçamento participativo do PT, mas agora em rede digital, com plataformas parecidas com o Wikipédia adaptada.

Temos muito a fazer e a conversar.

Que dizes?

 

2 Responses to “República 2.0”

  1. Eu gostaria muito de ser esse profissional, mas tenho dúvidas sobre como chegar lá: o passos que devo seguir e o que estudar. O curso que você começou online é um deles? Ainda dá para começar nele?

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