Não é a Internet que quer mudar o mundo, diga-se de passagem, mas é o mundo que está tendo com a Internet uma possibilidade de mudar.
Rascunho – colabore na revisão.
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Disse no post anterior que estamos vivendo dois modelos de gestão na sociedade incompatíveis.
- Uma é baseada em um modelo de controle mais centralizado, que não usa os recursos das redes digitais, que está ficando cada vez mais caro, lento e obsoleto.
- O outro é o que já se utiliza destes novos recursos e que tenderá, a curto prazo, a ser o principal modelo de gestão, pois é mais eficaz, sofisticado e inteligente.
Organizações nativas já começam assim.
Podemos observar que essa nova cultura vem se espalhando lentamente pela sociedade.
Nossa maneira de ver o mundo, entretanto, não admite o poder que determinadas tecnologias têm de possibilitar mudanças.
Não é a Internet que quer mudar o mundo, diga-se de passagem, mas é o mundo que está tendo com a Internet uma possibilidade de mudar.
E uma coisa, junto com a outra, como se fosse uma força invisível a permitir que forças latentes saiam de todos os lugares, ao mesmo tempo, revisando conceitos, modelos e processos.
Foi o que aconteceu com a chegada do papel impresso, que nos legou o capitalismo e o sufrágio universal.
E é este movimento de mudança que está acontecendo agora, nos levando para uma nova civilização com um nível de representação (nem pior nem melhor que o anterior) apenas mais compatível com a complexidade de um mundo de 7 bilhões de habitantes.
Fiz abaixo uma lista dos pontos que estão sendo revisados.
Note que não é uma bandeira política, uma lista de intenções, mas são ideias, propostas, projetos que estão surgindo de forma inapelável, no ajuste sistêmico que estamos vivendo.
Muitos dirão que uma tecnologia não tem a força de mudar tanto a sociedade.
Sim, sozinha não, mas junta-se com a latência e temos a raiz das mudanças que estamos vivendo.
Há, assim, uma revisão filosófica, teórica, metodológica, de princípios, de verdades, de mentiras, de hipocrisia. O que era escuro antes, está vindo à luz.
Parece que estamos entrando no paraíso?
Não, apenas vamos rever algumas coisas para viver em um mundo muito mais habitado em um ambiente de troca (de produtos e pessoas) mais sofisticado.
Prepare-se que dele não se vai fugir, no máximo, adiar a entrada.
Que dizes?